quinta-feira, janeiro 30, 2014

Inspira-me...

... a perseverança daqueles que sem nada nascem e muito conseguem alcançar;
... uns minutos por dia apenas para desligar a mente e ouvir a beleza do silêncio;


... uma imagem bonita [assim, do nada] para me recordar que a vida é bela;


... as palavras que todos carregamos dentro de nós, que às vezes dizemos e outras nem tanto;
... a beleza que pode haver em tudo o que nos rodeia e a capacidade que temos [ou não] para a apreciar;
... a simplicidade [nada a acrescentar, porque é mesmo simples];
... a ambição de querer ser mais e melhor e chegar cada vez mais longe;
... um caderno e um lápis bonitos;


... correr, correr, correr...
... um gin tónico ao fim de um daqueles dias mesmo extenuantes;
... sorrir mesmo que não hajam motivos para isso e o mundo pareça que vai desabar;


... chorar quando o mundo desaba mesmo;
... ganhar força para tudo re-erguer!

quarta-feira, janeiro 29, 2014

Desconfio...

Que o que estou mesmo a precisar é de uma corridinha... Ou então uma bela tarde no sofá... É difícil escolher!

terça-feira, janeiro 28, 2014

Re-organizando...

Pois bem, hoje dei a mim mesma um dia de [quase] folga, depois da maratona em que me meti nestas últimas semanas [meses]. Digamos que foi um dia pouco produtivo, mas que faz falta de vez em quando e a mim fazia-me mesmo muita falta. Mas dei por mim, várias vezes, a pensar se o que aconteceu ontem foi mesmo verdade ou se estarei a sonhar acordada. Estou tão contente por ter conseguido alcançar este objectivo que me custa ainda a acreditar que sim, é verdade, aconteceu mesmo! Há coisas na vida que nos marcam para sempre, que nos fazem olhar para tudo com outros olhos, que nos fazem continuar por mais difícil [e às vezes impossível] que possa parecer. Há já muito tempo que não sentia esta força para continuar a lutar pelos meus objectivos, pelo menos a nível profissional. A vida passa tão rápido e tantas e tantas vezes dou por mim a perder tempo de forma ridícula, desmedida e sem noção... Este é um dos meus objectivos para este ano:  aproveitar todo o meu tempo da melhor forma possível. Focar-me naquilo que é realmente importante. Eliminar distracções. Não procrastinar. Combater a preguiça. Parece tarefa fácil, mas não é. É difícil dizer não, principalmente a nós próprios e mais ainda quando temos uma grande propensão para a preguiça e para o "faço amanhã que hoje estou muito cansada". Mas, das poucas vezes que consegui realmente focar-me no que me interessa, tive muito boas surpresas. Por isso, e já que 2014 começou tão bem, não vou deitar tudo a perder em troca de mais umas horas na cama, no sofá ou simplesmente porque tenho preguiça. O nosso tempo é algo tão valioso que não nos podemos dar ao luxo de o ver passar sem sentido. E o que seremos amanhã é o resultado do que fazemos a cada dia que passa. 

O poder do trabalho






Podemos ter jeito, algum ou muito talento, facilidade, paixão pelo que fazemos. Tudo isto faz a diferença, distingue o muito bom do excelente, faz o génio. Mas, por muito que tentemos, nada se consegue sem trabalho. Sem aquele investimento àrduo, por vezes esgotante, de grande perseverança. Sem sacrifício e dedicação aos nossos objectivos, abdicando de outras coisas em prol daquilo em que estamos verdadeiramente focados. 

É cansativo, é duro, é extenuante o caminho que percorremos até lá. Mas quando chegamos, a vitória é imensa e sabe ainda melhor porque nos apercebemos que, não há volta a dar, o nosso investimento valeu a pena.

Ontem foi um dia assim. E estou mesmo muito feliz por sentir que todo o esforço, dedicação e empenho valeram mesmo muito a pena. E que no meio de tudo isto aprendi tanta e tanta coisa... Não há dúvida: o trabalho tem muito poder. E se o fizermos com paixão, dedicação e perseverança, não há quem nos pare. Está nas nossas mãos. Apenas temos que seguir em frente e seguir o nosso caminho sem hesitações.

sexta-feira, janeiro 24, 2014

Este país não é para músicos

Passados 27 anos chego à conclusão que este país não é para músicos. Nós, músicos [e artistas no geral], não conseguimos viver em Portugal com a nossa arte. Por muito que nos esforcemos, que queiramos tocar, que procuremos apoios e nos reinventemos de mil e uma formas, somos uma espécie à parte nesta sociedade onde a arte é cada vez mais um elemento acessório e dispensável. Há uns anos, quando decidi seguir música, tinha fé que a nova geração conseguisse mudar isso. Tinha fé que olhasse para a cultura como algo fundamental e essencial para o país, que encarasse os artistas como peças-chave da sociedade. Não falo apenas de músicos. Falo de todos: pintores, escultores, bailarinos, actores... Mas enganei-me. Esta geração não mudou grande coisa. Temos excelentes artistas num país onde não se respira cultura; onde, pelo contrário, a arte vai morrendo um pouco mais a cada dia que passa. Um país que vibra com Cristiano Ronaldo e Eusébio, mas que mal conhece a obra de Pessoa ou Saramago.

Se nos cabe a nós, artistas, mudar isso? Cabe. Mas também cabe ao governo, às escolas e universidades, às grandes empresas e instituições. Acontece que parecem sempre haver outras prioridades, com crise ou sem crise, com dinheiro ou sem dinheiro. Não são precisos milhões para mudar isto, apenas algo que existe pouco a quem tem poder para o fazer: vontade.

Este não é um texto para me queixar, para dizer mal do país e do estado da cultura [da música, em particular] em Portugal. É um post que retrata, só e apenas, a conclusão a que cheguei após tantos anos. E é por chegar a ela que começo a pensar que posso fazer ainda muito mais na minha vida, que por muito que goste de música, também me vejo a fazer muitas outras coisas. O que não quero é ser alguém frustrado por não ter forma de se sentir realizado na sua área, que diz mal de tudo e de todos com um ressentimento que o corrói diariamente. Nunca fui de ficar parada à espera que as coisas acontecessem. Nós criamos as nossas oportunidades e escrevemos o nosso futuro, por isso, vou-me pôr a caminho.


P.S.: Gosto mesmo muito do Robin Sharma!!

quinta-feira, janeiro 23, 2014

Memory of chaos

Eis o que ando a tentar enfiar na minha cabeça... É dose, não?

quarta-feira, janeiro 22, 2014


...


Ando de rastos a lutar contra o cansaço que se foi acumulando no meu corpo. Têm sido horas e horas de trabalho árduo, [por vezes] desesperante e esgotante. Dizem que "quem corre por gosto não cansa", mas eu desminto o ditado. Quem corre por gosto cansa e cansa muito, mas tenho fé que valha a pena [embora cada vez menos acredite no reconhecimento dos artistas]. Já falta pouco, é o que me vale!