e ao anoitecer adquires nome de ilha ou de vulcão
deixas viver sobre a pele uma criança de lume
e na fria lava da noite ensinas ao corpo
a paciência o amor o abandono das palavras
o silêncio
e a difícil arte da melancolia
Al Berto
Pudesse eu ser sempre assim, misturar-me com o anoitecer e esconder-me no céu, encadear-me com o brilho de cada estrela que me aquece, abandonar as palavras e sentir... apenas. Sem pensar e sem querer. Deixar que o vento me leve...
Nenhum comentário:
Postar um comentário