És tu quem eu procuro
na escuridão que me cega.
É a tua voz que quero ouvir
no meio do silêncio que me invade.
Essa voz, que não cala como eu,
que surgia sempre em cada instante
e me trazia à vida.
Hoje procuro mas não te encontro.
E os meus olhos estão tristes
de não ver nada.
O meu corpo morre.
A minha alma perde-se.
Tudo é agora um labirinto escuro
em que não há nada.
E eu deixo-me ir...
De olhos tristes,
corpo morto e alma perdida.
Mas na esperança de te reencontrar
e reacender a vida que ainda resta em mim.
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